Foto: Nathália Schneider (Arquivo/Diário)
As especulações sobre a possibilidade de o governador reeleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, assumir a presidência nacional do PSDB tem feito eco e causado inquietação entre tucanos e aliados em solo gaúcho. O colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, informou, no último sábado, que a jovem liderança do partido deverá ser anunciada como presidente do PSDB “dentro de duas semanas”. Ainda segundo a notícia, Leite estaria aproveitando o feriadão para consultar lideranças gaúchas sobre a decisão, entretanto, o jornalista afirmou que o governador reeleito já teria aceitado a tarefa.
Em entrevista ao programa Bom Dia, Cidade!, da CDN, no dia 4 de novembro, Leite foi questionado sobre o assunto e, praticamente, descartou assumir o comando nacional do PSDB. “Eu acabei de encerrar a eleição voltada unicamente para os assuntos do Rio Grande do Sul e que são minha prioridade. Difícil conciliar as atividades de governar o Estado e presidir o partido, mas vou buscar dar minha colaboração do formato que for possível e mais adequado para o partido encontrar seu caminho e ajudar o país a ter um centro democrático, força política para apresentar uma alternativa com projeto, agenda e com visão de Brasil para futuro”, afirmou Leite, durante a entrevista à CDN, na oportunidade.
Não faz sentido o governador reeleito e com tantos problemas para resolver no Estado assumir a presidência do PSDB, partido que saiu da eleição esfacelado e demandará tempo e energia de seu dirigente principal. Leite já renunciou ao Piratini, no final de março deste ano, para tentar concorrer a presidente, o que não se concretizou. Não cairia bem aos olhos dos gaúchos, especialmente dos 57% que o reelegeram, vê-lo não se dedicar integralmente ao Estado. A conferir.